terça-feira, 22 de dezembro de 2009

Como evitar os quilinhos a mais nas ceias de fim de ano



As festas de final de ano já chegaram, e com elas, as tradicionais comidas e quitutes típicos dessa época, como rabanadas, panetones, bacalhoadas e muito mais. Por um lado, são diversas opções gastronômicas deliciosas, mas por outro, uma quantidade significativa de calorias.

Mudanças de postura e atitudes simples para reduzir o peso dos cardápios comemorativos são essenciais para os que se preocupam com a balança e com uma alimentação saudável. Evitar exageros e a compulsão é essencial. Não se deve fazer nenhuma refeição com o objetivo de “poupar calorias” para as próximas. Procurar comer um “lanchinho” um pouco antes também ajuda a amenizar a fome para a ceia principal. Comer apenas o suficiente, fazer um prato bem colorido, mastigar bastante e com calma também são ótimas dicas para evitar o exagero. Lembrando que a verdadeira intenção das festas é confraternizar com os amigos e a família. Evite as crises de consciência e alimente-se com moderação.

Nesta matéria do Globo online você encontra algumas das minhas dicas de substituições super simples mas que podem ajudar,e muito, a reduzir o número de calorias nas ceias de final de ano. Confira!

Nesta matéria do Globo online

sexta-feira, 18 de dezembro de 2009

Cuidados no preparo e na conservação dos alimentos




Todos nós sabemos que o cuidado no preparo dos alimentos é essencial para evitar contaminações. Da mesma forma, a conservação deles na geladeira e os cuidados com o seu manuseio são alguns dos requisitos básicos para evitar intoxicações e problemas mais graves.

Os primeiros cuidados começam na manipulação dos alimentos. O fator fundamental para manter a higiene é lavar as mãos de maneira correta, sempre enxaguando entre os dedos, o polegar, articulações, punhos e unhas. Mas um alerta: procure sempre secar com papel toalha e não com o pano de prato, como a maioria das pessoas faz. É importante também seguir outras medidas, como não tossir, falar ou espirrar enquanto toca nos alimentos, não coçar o corpo, não encostar no nariz ou coçar os ouvidos, além de jamais enxugar o suor com as mãos ou com o avental.

As unhas devem estar sempre bem limpas e cortadas, o uso de touca também evita que caiam pelos ou cabelos durante o preparo. Brincos e pulseiras podem ser evitados, perfumes muito fortes transmitem odores estranhos à comida e jamais se deve cozinhar com algum tipo de ferimento nas mãos.

Os cuidados com o armazenamento e conservação também não podem ser esquecidos. Os enlatados, as garrafas, os potes de plástico e embalagens de vidro devem ser lavados antes de irem para a geladeira. Aliás, é lá que precisamos ter atenção especial na conservação dos alimentos. A utilização de recipientes de louça ou de vidro, de preferência baixos e não muito profundos, é mais aconselhada, pois facilita a circulação do ar frio no refrigerador. E quando aquecida, a comida deve ser guardada em no máximo uma ou duas horas após o seu preparo. Outro detalhe importante: as metades de cebola, de limão ou dentes de alho que usamos e sobram, não devem ir para a porta da geladeira, mas sim para recipientes.

Cobrir alimentos com papel alumínio ou amontoá-los nas prateleiras da geladeira também é errado: eles devem estar bem espaçados para que o ar circule, mas o papel alumínio dificulta esse processo. Na dispensa, os produtos mais antigos devem ficar na frente e agrupados por categorias. Outro grande risco de contaminação é fechar pacotes com pregadores, pois eles são o esconderijo perfeito para bactérias.

E fique atento: nem sempre a comida precisa ter uma aparência ou cheiro ruim para estar estragada. A atenção deve ser redobrada, pois uma alimentação saudável não depende somente da quantidade ou valores nutricionais, mas também da maneira como se manuseia e conserva os alimentos na cozinha.

terça-feira, 15 de dezembro de 2009

Pausa para o café - a importância de incorporar o lanche da tarde em sua dieta



Nada mais típico de um dia de trabalho do que uma pausa para o cafezinho. Na maioria das vezes, contudo, ele vem acompanhado de petiscos, sanduíches, biscoitos e doces que nada acrescentam à nossa a saúde. Mas se essas não são opções saudáveis, ficar de jejum é igualmente prejudicial. O lanche da tarde é essencial tanto para matar a fome, evitando o excesso de comida no jantar, quanto para manter os níveis ideais de glicose no sangue. Um cardápio composto de pães integrais, frutas secas e chás é ótimo para obter aquela sensação de saciedade e bom humor até a próxima refeição.

Essa vontade de comer costuma ter hora para chegar. Geralmente vem por volta das cinco da tarde, quando temos uma queda nos índices de seretonina, neurotransmissor responsável, entre outras coisas, pela regularização do ciclo do apetite. Essa diminuição causa uma grande vontade de ingerir alimentos ricos em carboidratos como pães, doces, biscoitos e refrigerantes. Comidas que contenham triptofano, aminoácido precursor dessa substância em propensão, como banana, leite ou derivados de soja são ideais. O importante é procurar comer sempre a cada três horas, independentemente de estar sentindo fome. Comer com frequência, entretanto, não significa comer muito - a dica é manter as porções sempre pequenas, principalmente quando não falta muito para o jantar.

É sempre bom lembrar que os alimentos industrializados devem ser evitados, por serem repletos de substâncias de difícil digestão, como corantes e adoçantes que diminuem a energia disponível para o trabalho. Se você ainda não tem o costume de comer à tarde, comece a se alimentar mesmo sem vontade. O importante é parar com as tarefas cotidianas, manter a calma e se concentrar no que está ingerindo. Com isso, após alguns dias, o hábito já será incorporado e o próprio corpo passa a pedir alimentos nesse horário. Os benefícios da nova dieta incluem o aumento da imunidade, perda de peso, melhora do humor e da carga energética.

sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

Mitos e verdades sobre a alimentação durante a gravidez



A gravidez é um dos momentos mais importantes da vida de uma mulher. Mas, junto com a alegria de gerar um bebê, costumam vir as dúvidas e as incertezas que a gestação traz, principalmente para as mamães de primeira viagem. Muitos desses questionamentos dizem respeito aos mitos relacionados à alimentação, como os desejos inesperados e o que provoca os desagradáveis enjoos. Foi pensando em esclarecer essas dúvidas que fizemos o post de hoje, sobre o que é ou não verdadeiro no que diz respeito à nutrição das gestantes:

Se um dos desejos da gestante não é atendido, o bebê nasce com uma marca parecida com a comida.

MITO - Embora esse seja um dos mitos mais conhecidos, não há nenhuma relação entre desejos e marcas nos bebês. Essas vontades inesperadas que surgem na gestação são resultado de necessidades de alguns nutrientes no organismo, que tenta sinalizar de alguma forma. Um desejo acentuado de comer alimentos gordurosos, por exemplo, pode indicar ausência no consumo ou no aproveitamento orgânico da gordura consumida.

Ficar sem comer melhora o enjoo.

MITO - A gestante que fica muito tempo sem comer acaba tendo mais enjoos, porque quando o estômago está vazio, ele libera ácidos que aumentam o mal-estar. Além disso, a mulher ainda pode sofrer de hipoglicemia, que prejudica o bebê e pode levá-la a uma diabetes gestacional. Portanto, ficar sem comer, nem pensar!

Como os enjoos mais intensos costumam ocorrer na parte da manhã, dê preferência a alimentos secos, como torradas e pão integral. Evite ingerir líquidos logo ao levantar: o ideal é tomá-los ao longo do dia, em pequenos goles e nunca muito gelados.

Beber café causa problemas durante a gravidez.

VERDADE - A cafeína é um estimulante e, como tal, aumenta a frequência cardíaca da gestante, assim como o seu metabolismo, o que acaba se refletindo no bebê. Então, não só a futura mamãe como também aquela que já está amamentando, deve evitar o consumo do café e de todos os outros produtos ricos em cafeína, como mates, chá preto, chá verde e refrigerantes tipo cola. Em doses elevadas, essa substância pode até trazer riscos de aborto e retardo no crescimento, entre outros problemas.

A mulher grávida come por dois.

MITO - Outro mito bastante conhecido. O bebê não precisa da mesma quantidade de nutrientes que a mãe, por isso não é necessário dobrar a alimentação. A gestante precisa de cerca de 300 a 500 calorias adicionais em sua rotina alimentar. Essas calorias extras são importantes para o desenvolvimento da criança, mas, mais importante ainda, é ter um acompanhamento nutricional adequado.

Se a mulher tomar mais leite e comer canja e canjica, ela irá produzir mais leite.

MITO - Esses alimentos não são contra-indicados na alimentação de gestantes, e, por serem ingeridos quentes, até ajudam, ao provocarem um relaxamento, que propicia uma maior produção de leite. Mas existem outros itens essenciais nesse processo. A água, sucos de frutas e água de coco, além do broto de alfafa, disponível em alimento ou cápsulas, contribuem ainda mais na produção do leite.

Quando a gestante tem muita azia, o bebê nasce com mais cabelos.

MITO - Esse é um dos mitos mais curiosos, porque não existe nenhum tipo de relação entre a azia e os cabelos do bebê. A azia é resultado da compressão do estômago e do esôfago pelo útero, provocando um refluxo do ácido do estômago, líquido responsável pela digestão dos alimentos. Para evitá-la, a dica é não consumir alimentos que irritam o órgão, como frituras, salsichas, enlatados e refrigerantes. Também é importante evitar ingerir líquidos durante as principais refeições.

Comer chocolate na amamentação causa cólicas no bebê.

VERDADE - O chocolate é um alimento que nunca deve ser consumido em exagero, pois quase todos os tipos são ricos em açúcares e gorduras. Apesar das cólicas só ocorrerem em recém-nascidos, as gestantes também não devem abusar de chocolates nem de outros produtos nocivos ao aparelho digestivo do feto, como refrigerantes e café.

segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

A alimentação pode ser o segredo do bom humor



Engarrafamentos, contas a pagar, excesso de trabalho: com toda a correria e o estresse da vida moderna, manter o bom humor o dia inteiro acaba sendo uma tarefa bem difícil. Seguir uma alimentação correta e balanceada, rica em alimentos que favoreçam a produção de serotonina, é um requisito indispensável para ajudar nesse desafio. Isso porque a serotonina é um neurotransmissor que conduz entre as células cerebrais as informações relacionadas ao nosso estado afetivo, com propriedades eficazes para o humor de um modo geral, além de ter um efeito calmante.

Como a maior parte da produção da serotonina no nosso organismo acontece na parte da manhã, é aconselhável ingerir os nutrientes que a produzem a partir do fim do dia anterior. Eles estão presentes na manga, banana, milho, alguns vegetais e nos alimentos que contêm carboidratos. Devem ser ingeridos de forma isolada, pois a reação entre determinadas substâncias pode reduzir a eficácia da absorção dos nutrientes. Além disso, ao longo do dia, a alimentação deve ser feita de 3 em 3 horas, totalizando aproximadamente 4 ou 6 refeições diárias. Ficar muito tempo sem comer acaba reduzindo os níveis de glicose, o que também não é nada bom para o humor.

Existe, ainda, um outro neurotransmissor responsável pela sensação de bem-estar e satisfação e também ligado à alimentação, a dopamina. Mas é preciso ter cuidado com ela, pois está associada ao prazer e geralmente é liberada quando comemos algo de que gostamos muito, podendo causar uma dependência desse alimento.

A alimentação influencia diretamente no humor e nas atitudes que tomamos no dia a dia. Os alimentos que comemos podem trazer sensações positivas e lembranças confortáveis, além de estarem intimamente ligados à nossa qualidade de vida. Por isso, é fundamental procurar ter equilíbrio nas refeições e manter um cardápio diário adequado e variado, para que o organismo possa receber todos os nutrientes essenciais para o seu bom funcionamento. Assim, naturalmente, o seu humor já vai ficar bem melhor!

terça-feira, 1 de dezembro de 2009

Comida japonesa é mesmo saudável?



Atendendo ao pedido do nosso leitor Flávio Schneider, o tema de hoje no blog é a comida japonesa. Já consideradas partes indispensáveis do cardápio no mundo ocidental, as iguarias japonesas são encaradas como opções mais saudáveis para quem quer pegar leve na alimentação ou está de dieta. Mas será que esse tipo de comida é mesmo mais leve e faz bem para o nosso organismo?

Realmente, quase todos os ingredientes utilizados na culinária japonesa são saudáveis, como os peixes (ricos em ômega 3), o wasabi (aquela pastinha verde picante, que auxilia o fígado a processar substância tóxicas), o shiitake (uma ótima fonte de proteína e que ajuda na imunidade do corpo) e o gengibre (antiinflamatório e bom digestor), entre outros. Analisando as propriedades desses alimentos, podemos ter uma ideia da razão de o povo japonês ser, em sua maioria, magro e com alta expectativa de vida.

O grande problema é que a adaptação dessa culinária para o ocidente acabou inserindo alguns dos nossos costumes nada saudáveis na composição. Exemplos disso são os rolinhos primavera, o tempura e o hot philadelphia, que, por serem fritos e levarem muitos ingredientes pesados, não podem, nem de longe, ser considerados pratos saudáveis para consumo frequente.

A dica, portanto, é: se quer ir ao japonês, opte pelos pratos saudáveis, como sopa missoshiro, nirá, shiitake e sashimi. Tenha muita moderação com os molhos, como o shoyo e o teriyaki, que são bastante calóricos. Outra dica importante é procurar sempre um restaurante confiável, pois a comida japonesa requer muito cuidado no preparo e na conservação de seus ingredientes.

terça-feira, 24 de novembro de 2009

A relação entre alergia alimentar e celulite





Motivo de grande preocupação e grandes inimigas das mulheres, as celulites são causadas por diversas razões, como vida sedentária, falta de hidratação, retenção de líquido e alterações hormonais, entre outras. Mas até mesmo quem leva uma vida saudável, faz exercícios regularmente e se alimenta bem, está sujeito aos indesejáveis furinhos. Você sabe o porquê?

Acontece que a celulite pode ser causada por uma alergia alimentar, ou seja, algo que você não sabe o que é, mas que está no seu cardápio, desencadeia o surgimento das terríveis ondulações. O primeiro passo para solucionar o problema, então, é procurar um nutricionista funcional, que fará exames para identificar qual item alimentar é o responsável pela inflamação. Quase sempre são alimentos ricos em proteína, por serem de difícil digestão e, por isso, passíveis de serem encarados como agressores pelo organismo. A alergia, então, é fruto da tentativa do organismo se defender de alguma forma.

Essa irritação do corpo aos poucos vai inflamando as células, que começam a não exercer bem suas funções, comprometendo o sistema linfático, a corrente sanguínea e os tecidos que sustentam a pele. Como resultado, a gordura localizada forma as celulites. E este é somente um dos tipos de alergia alimentar, pois existe também a alergia de repetição, que pode ser causada por qualquer comida. Nesse caso, depois que recebemos o mesmo elemento por muito tempo, o organismo acaba se “cansando” dele e reagindo de alguma forma. Isso se manifesta quando algo já não vai bem - estresse, fumo, poluição e insônia podem ser algumas das causas.

Os principais alimentos considerados agressores, ou seja, que provocam alergias, são as massas, os doces, os refrigerantes, os biscoitos recheados e as carnes vermelhas, além de frituras e margarinas com gordura trans. Já os que ajudam a fortalecer as células e os tecidos, evitando as celulites, são o azeite de oliva, o chá verde, o abacate, a couve e as frutas oleaginosas, como as castanhas e nozes, entre outros. Mas não se esqueça: sempre na quantidade certa. O verão está chegando, e uma alimentação correta é fundamental para quem quer fazer bonito de biquíni por aí.

quarta-feira, 18 de novembro de 2009

Coluna "Comer Bem", da Women´s Health de Novembro

Na coluna "Comer Bem", da Women´s Health de novembro, respondo dúvidas de leitoras sobre o consumo de refrigerante e a dificuldade de emagrecer mesmo pulando algumas refeições. São dúvidas bem comuns no consultório, vale dar uma lida!

Quem não comprou a revista, pode conferir aqui.

sexta-feira, 13 de novembro de 2009

Cuidados no consumo do leite




Consumido em grande quantidade mundo afora, o leite é considerado uma importante fonte de cálcio, e muita gente acredita, ainda, que ele ajuda em diversos processos do organismo e no tratamento de problemas como gastrite, azia e osteoporose. O que nem todo mundo sabe, no entanto, é que a bebida, apesar de muito recomendada, não é essencial na alimentação.

Pra começar, o leite possui, sim, uma grande quantidade de cálcio em sua composição, mas não possui magnésio. A manutenção dos ossos depende justamente do equilíbrio desses dois nutrientes. Além disso, os produtos lácteos são ricos em proteínas de difícil digestão, que levam à acidificação do sangue, estimulando a perda de cálcio pela urina, e podem gerar distúrbios orgânicos, como gastrite, enxaqueca e diarreia. Isso sem falar no fato de que o consumo de leite também está relacionado ao desenvolvimento de alguns tipos de câncer, já que a bebida possui um fator de crescimento que ajuda a desenvolver tanto as células boas quanto as ruins. E como se não bastasse, sua ingestão estimula a liberação de insulina, hormônio que, quando produzido em excesso, pode favorecer, entre outros problemas, a diabetes, obesidade e ganho de gordura abdominal.

Por essas razões, o ideal é que o consumo seja moderado, com no máximo duas porções por semana. O leite é somente uma fonte de cálcio e pode ser substituído por outros alimentos. Outros minerais como o magnésio e as vitaminas B6 e K, que também auxiliam na manutenção da massa óssea, podem ser encontrados em folhas verdes escuras, como a couve.

segunda-feira, 9 de novembro de 2009

Personal diet na revista Domingo do Jornal do Brasil

Quem tem um dia a dia corrido também pode se alimentar bem. Esse foi o tema da matéria da revista Domingo, do Jornal do Brasil, de ontem. Ficou ótima, e fiquei muito contente em poder participar.

Quem não comprou o jornal, pode conferir a matéria aqui

quarta-feira, 4 de novembro de 2009

Alimentos que retardam o envelhecimento




Envelhecer de maneira saudável é, hoje, uma das principais preocupações de todos nós. Para enfrentar o passar dos anos com disposição e mantendo a beleza, a melhor saída é seguir uma alimentação balanceada, fornecendo ao organismo todos os nutrientes necessários para mantê-lo sempre em ótimo funcionamento. Alguns alimentos, em especial, têm propriedades específicas para ajudar nessa tarefa e, por isso, devem estar sempre presentes em qualquer cardápio.

Esses alimentos mais eficazes para retardar o envelhecimento possuem nutrientes que auxiliam a nossa pele e o nosso organismo, devido à sua capacidade de combater os radicais livres, moléculas que são espécies de resíduos que sobram da nossa respiração. Quando em excesso no organismo, elas aceleram o processo de envelhecimento. E não somente isso, alguns possuem, ainda, várias outras propriedades essenciais para nossa saúde e qualidade de vida nos anos que temos pela frente, como ajudar a evitar a obesidade e o surgimento de doenças.

Neste post, separamos alguns alimentos que são considerados os melhores aliados para adiar o envelhecimento. É sempre importante lembrar, no entanto, que eles devem ser consumidos sem exagero, e que evitar ingerir comidas nocivas à saúde, como carnes gordurosas, produtos refinados, frituras e bebidas alcoólicas, também é fundamental para estar sempre de bem com a saúde e a balança.

Óleo de linhaça:
Fonte de ômega 3, gordura que ajuda a proteger o organismo de processos inflamatórios e ainda regula o funcionamento das nossas células.

Brotos de alfafa: O alimento ainda está em forma de broto, o que aumenta a quantidade das vitaminas, minerais e proteínas que ele possui. As proteínas do broto de alfafa também ajudam a manter a pele firme.

Frutas vermelhas, como morango, amora, framboesa e açaí: Possuem substâncias que ajudam o organismo a neutralizar os radicais livres produzidos, acelerando o processo de eliminação de toxinas.

Espinafre:
Possui luteína, que tem atividade protetora antioxidante e ainda é capaz de reduzir os efeitos dos raios solares sobre a pele. Essa substância também reduz os riscos de envelhecimento dos olhos e da capacidade visual.

Própolis: Possui uma capacidade antiinflamatória muito alta e pode ser consumida todos os dias.

Canela:
Auxilia na redução da compulsão por comer doces e carboidratos, porque melhora a atividade de insulina, estabilizando o nível de açúcar no sangue. Assim, a canela ajuda a evitar o sobrepeso e o acúmulo de gorduras na região abdominal.

Chá verde:
Aumenta a capacidade do corpo de eliminar toxinas, prevenindo o envelhecimento da pele. Também desempenha funções anticancerígenas.

Ainda há outros alimentos que possuem propriedades antienvelhecimento, como os vegetais crucíferos (brócolis, repolho, couve e couve-flor), soja, aveia, frutas em geral, azeite de oliva extra-virgem, peixes de água fria (salmão, sardinha, arenque), entre outros. Lembrando sempre que existe uma quantidade específica necessária de cada alimento, que varia de acordo com o organismo de cada um. Cada pessoa possui um limite e uma quantidade necessária, por isso sempre vale consultar um nutricionista funcional para ver o cardápio e as quantidades mais indicadas para você.

quinta-feira, 29 de outubro de 2009

Benefícios dos temperos na alimentação



Alho e cebola para refogar e azeite por cima de tudo para dar um gostinho. Quem não adora um bom tempero nas refeições? Para os fãs de comida temperada, a notícia é boa: além de aprimorar o gosto dos alimentos, os condimentos são ricos em substâncias nutritivas excelentes para o bom funcionamento do nosso organismo.

Uma das principais vantagens é o fato de os temperos serem ricos em substâncias antioxidantes, aquelas que combatem os radicais livres, impedindo a oxidação das células e, com isso, prevenindo contra o envelhecimento precoce. É o caso da cebola e do alho, que ainda auxilia na melhora da circulação sanguínea e na digestão. O potencial digestivo, aliás, também é característica de vários outros temperos, como a hortelã, o alecrim e o orégano, que também atua como diurético, e a canela, importante, ainda, no controle do açúcar no sangue.

Todos esses benefícios, no entanto, só valem se os temperos forem naturais. Condimentos comprados prontos, como aqueles pozinhos para temperar carnes, por exemplo, são ricos em sódio e gordura e, por isso, devem ser evitados. Já os temperos naturais podem, e devem, ser utilizados à vontade, tanto para temperar carnes em geral quanto para dar aquele gostinho especial ao arroz e outros acompanhamentos.

Na lista abaixo, enumeramos os benefícios de alguns condimentos:

Cebola - É antioxidante e digestiva, além de antimicrobiana e estimulante cardiovascular.

Alho - Melhora a circulação sanguínea, purifica o sangue e previne alguns tipos de câncer, principalmente o de estômago. Auxilia no sistema imunológico e possui atividade antibacteriana, antiviral e antifúngica.

Alho-poró - Estimula o apetite e é digestivo e anticéptico.

Coentro -
Antioxidante e digestivo, também auxilia no tratamento da ansiedade.

Salsa - É digestiva, diurética e melhora o funcionamento do fígado e do baço.

Cebolinha verde - É estimulante do apetite, além de auxiliar a digestão. Ajuda no combate à gripe e às doenças das vias respiratórias.

Pimentão -
Os pimentões de cores fortes possuem alto teor de bioflavonoides e ácidos fenólicos, que previnem o câncer. Para algumas pessoas, porém, o pimentão verde é indigesto.

Orégano - É antibacteriano, antibiótico, analgésico, antifúngico e sedativo. Auxilia no tratamento de gripes e resfriados e no tratamento e controle de micoses e problemas fúngicos.

Curry - Feito com até 65 tipos de especiarias diferentes, é estimulante do sistema imunológico, antiinflamatório e digestivo.

Noz moscada -
É digestiva, antimicrobiana e afrodisíaca.

Alecrim - É estimulante, ativador da circulação sanguínea, antidepressivo e anticéptico.

Manjericão -
É digestivo, anticéptico, antiinflamatório e ajuda no combate de infecções do trato respiratório.

Açafrão -
Digestivo, antiinflamatório e laxante suave, possui ainda propriedades antineoplásicas, isto é, protege do câncer.

Azeitona - Rica em polifenóis, poderosos antioxidantes que protegem o organismo contra os radicais livres. Cerca de 25% de sua composição é azeite de oliva, que, como todos os óleos vegetais, não contém colesterol e é rico em ácidos graxos insaturados, benéficos para aumentar os níveis do "colesterol bom" (HDL). Embora muita gente não consuma azeitona acreditando engordar, suas gorduras são extremamente saudáveis e ela é pouco calórica.

Gengibre - Ajuda a tratar enjôos, combate infecções, previne doenças cardiovasculares e auxilia no emagrecimento. O gengibre em pequenas quantidades pode auxiliar a melhorar a produção de enzimas digestivas e reduzir a produção de gases intestinais.

Gergelim – É laxativo e auxilia no controle do colesterol, aumentando o “bom” colestrol HDL e diminuindo o “ruim”, além de ser rico em cálcio, ajudando a prevenir a osteoporose. Possui determinadas substâncias relacionadas hoje ao melhor controle da glicose.

Erva doce -
Também conhecida como funcho, é digestiva e indicada em casos de flatulência, cólica e gases, atuando também no sistema respiratório ao suavizar tosses e catarros.

Tomilho -
Digestivo, anticéptico, cicatrizante e vermífugo.

Canela -
Antiinflamatória, antioxidante e antimicrobiana. Ajuda a regular os níveis de glicose no sangue.

Dendê -
Contém proporções iguais de ácidos graxos saturados e não saturados. É uma fonte natural de vitamina E, tecoferóis e tecotrienóis, que atuam como antioxidantes. É rico também em betacaroteno, fonte importante de vitamina A.

Hortelã -
Auxilia na produção de enzimas digestivas e nas infecções do trato respiratório, além de ser anestésica.

Louro -
Digestivo, expectorante e ajuda a melhorar problemas no fígado e estômago. Quando adicionada ao feijão, ajuda a reduzir a formação de gases.

Baunilha - Utilizada em afecções nervosas, como ansiedade e insônia, também favorece a digestão e é afrodisíaca.

Cominho -
É diurético e auxilia no tratamento de flatulência (gases).

Limão -
Depurativo por excelência, é muito eficaz na desintoxicação do organismo. Auxilia no tratamento de gripes, amigdalites e pode ser utilizado nas infecções em geral.

Páprica - Por ser da mesma família da pimenta, é antiinflamatória (sendo eficaz contra a gastrite), digestiva e estimula a circulação sanguínea.

Pimentas -
São digestivas, pois aumentam a produção de suco gástrico. Além disso, têm propriedades antiinflamatórias e aceleram o metabolismo, o que auxilia no processo de emagrecimento.

Vinagre -
Os vinagres em geral têm propriedades digestivas. O vinagre de maçã, em particular, ajuda na redução do colesterol, promove uma boa circulação sanguínea, melhora o metabolismo, facilita a digestão e contribui para a manutenção de uma pele saudável. É o que possui o ph mais satisfatório, ajudando a manter o organismo em equilíbrio.

segunda-feira, 26 de outubro de 2009

Olá!

Sou Patricia Davidson Haiat, diretora da Clínica Patricia Davidson Haiat de Nutrição Funcional, em Ipanema, no Rio de Janeiro. Criamos este blog para oferecer mais informações a respeito da Nutrição Funcional e esclarecer as suas dúvidas sobre assuntos que envolvam a nutrição saudável, em busca de qualidade de vida e saúde.

Você sabe o que é a Nutrição Funcional? Vou explicar:

Nosso organismo é formado por milhões de células com necessidades específicas de nutrientes em doses variáveis, de acordo com as características genéticas de cada um. Por isso, em vez de apenas prescrever dietas de alimentos considerados saudáveis, a Nutrição Funcional identifica os sintomas e características individuais do paciente e os relaciona a situações de carência ou excesso de nutrientes.

Essa identificação é feita com base em estudos e estratégias modernas, o que torna possível saber quais são os alimentos que funcionam para cada um e os que podem provocar doenças.

Com esse conhecimento aprofundado das particularidades bioquímicas, os nutricionistas funcionais criam planos alimentares exclusivos, que permitem a correção de distúrbios alimentares, a prevenção de algumas enfermidades, a perda de peso de forma saudável e, acima de tudo, o aumento do bem-estar geral e da qualidade de vida dos pacientes.

Seus comentários, dúvidas e perguntas são muito bem-vindas e serão respondidas sempre que possível.

Clínica Patricia Davidson Haiat de Nutrição Funcional

www.patriciadavidson.com.br